Ser, não ser, basta contar para saber
Entre rebanhos, boiadeiros, frigoríficos, fazendeiros, seguidores, influencers, algoritmos ou presidentes; só se pode viver a si, quando se sai das cadeias
Pois se a fantasia dos olhares fazem às vezes de forja sobre quem anseia ser; que sejam evitadas as multidões enquanto em secreto não forem tocadas minimamente as raízes do que se é para além de todas as teias
Mas sobre o que se diz de algum amor quando números não amam, que seja possível ser-se como a mais genuína expressão do ato de amar, pois quando se é igualmente singular, não são algoritmos e percentuais correndo pelas veias
E hoje quem é você? Se for difícil dizer, não pergunte aos estranhos em maior número, descubra-se, para então realmente vestir-se, escapando da forja de tudo que dizem e das correntes de todos que odeias.
Por Daniel S.
Para MinhaTerapia.org