Como inúmeras vezes relatado na literatura psicanalítica, os sintomas fazem-se a mais alta expressão da história de um indivíduo, sendo então o sintoma a manifestação em essência de sua individualidade; o que nos leva novamente à proposição Lacaniana de que seriam os sintomas o mais próximo do Real por nós alcançável, a manifestação de um gozo fundamental ou o próprio gozo em si como conceitua Lacan ao definir que “por natureza, o sintoma não é como o acting out, que pede a interpretação, pois – esquecemos isso em demasia – o que a análise descobre sobre o sintoma é que ele não é um apelo ao Outro, não é aquilo que mostra ao Outro. O sintoma, por natureza, é gozo, (…) gozo encoberto (…), ele se basta.”.
Por Daniel S
Para MinhaTerapia.org